Rito de posse do novo Arcebispo de São Salvador da Bahia




RITOS INICIAIS

Povo de reis, assembleia santa, povo sacerdotal,
povo de Deus, bendiz o teu Senhor!

1. Nós Te cantamos, ó Filho bem amado do Pai,
Nós Te louvamos, ciência eterna e Verbo de Deus.

2. Nós Te cantamos, ó filho da Virgem Maria,
Nós Te louvamos, ó Cristo, nosso irmão e nosso salvador.

3. Nós Te cantamos, ó luz que alumia as nossas almas,
Nós Te louvamos, estrela da manhã que anuncia o dia.

4. Nós Te cantamos, ó nosso mediador para Deus,
Nós Te louvamos, estrada da vida, caminho do Céu.

5. Nós Te cantamos, Messias esperado pelos pobres.
Nós Te louvamos, ó Cristo nosso rei e príncipe da paz.

6. Nós Te cantamos, cordeiro da páscoa eterna.
Nós Te louvamos, ó vítima imolada pelos nossos pecados.

7. Nós Te cantamos, ó templo da Nova Aliança.
Nós Te louvamos, ó pedra angular, rochedo de Israel.

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai, do Filho e dho Espírito Santo.

Ass: Amém.

Bispo: A paz esteja convosco.

Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Segue-se o ato penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência:

Pres: O Senhor Jesus, que nos convida á mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama á conversão. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai. 

Pres: Confessemos os nossos pecados:

Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:

Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Ass: Amém.

Pres: Senhor, tende piedade de nós. 

Ass: Senhor, tende piedade de nós. 

Pres: Cristo, tende piedade de nós. 

Ass: Cristo, tende piedade de nós. 

Pres: Senhor, tende piedade de nós. 

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Após o Ato Penitencial, todos assentam-se e um presbítero designado, ou um diácono, realiza a leitura da Bula de Nomeação Episcopal.

URBANO, BISPO
SERVO DOS SERVOS DE DEUS
VIGÁRIO DE CRISTO
PRIMAZ DA ITÁLIA E ARCEBISPO METROPOLITANO DA PROVÍNCIA ROMANA
SOBERANO DO ESTADO DA CIDADE DO VATICANO
PATRIARCA DO OCIDENTE

Ao dileto irmão Gustavo Oliveira, saudação e bênção no Senhor,

A Santa Igreja de Cristo, como a mais carinhosa das mães, providencia para que as circuncisões eclesiásticas, com o intuito de prover adequadamente as necessidades de cada região, sejam confiadas ao governo dos pastores mais diligentes e experimentados, de modo que à obra auspiciosamente começada não falte o remate do adorno e lustre conveniente. Por isso, tendo em vista o pedido de renúncia de nosso irmão Juan Patchelli ao ministério episcopal na Arquidiocese de São Salvador da Bahia, desejoso de provê-la da melhor maneira, não julgamos nenhum outro mais apto para tal encargo do que a ti, Venerável Irmão, cujas virtudes e cuja experiência no trato dos homens e dos negócios bem conhecemos.
Tendo, pois, ouvido o parecer de nossos veneráveis irmãos, em virtude de nossa autoridade suprema, te elevamos como arcebispo para a mesma arquidiocese, e dela te concedemos o cuidado, o governo e a administração, tanto no espiritual como no temporal, com todos os direitos, honrarias, encargos e obrigações próprias de tão árdua e elevada dignidade.
Queremos, porém, que antes de tomares posse de tua Diocese, prestes na presença do senhor Núncio Apostólico, Dom João Pedro Silva, o juramento de fidelidade a nós e aos Pontífices Romanos. Feito isto, remeterás sem demora à Sagrada Congregação para os Bispos a fórmula do juramento prestado, assinado e carimbado por ti e pelo referido irmão.
Dispensamos-te de renovar a confirmada profissão de fé, prescrita pela Lei Canônica; revogadas todas as disposições em contrário. Sejas tu, também, acolhido por vossos bispos auxiliares, que tanto labutam em prol da Santa Igreja de Deus. Sede cooperador deles no pastoreio desta Igreja Particular.
Para determinar, de bom grado, Venerável Irmão, te encomendamos ao Deus Onipotente, e cordialmente te exortamos a que, depois de te seres até agora mostrado Prelado laborioso e merecedor de encômios, no teu novo posto, continues a desempenhar um papel brilhante à frente de teu povo, qualquer que sejam as conjunturas adversas ou prósperas.
Datum Romae, die 04 mensi agustus, A.D. 2018. Primus sub coronam Urbaniensis.

       + Urbanus Pp. III       
Pontifex Maximus

Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:
Ass: Graças a Deus.

Convém que o Bispo que iniciou a celebração diga algumas palavras sobre o ministério do Bispo, ao fim de suas palavras, entrega o báculo pastoral ao novo Bispo, e o entrega sua cátedra.

O novo Bispo Diocesano, de mitra, portando o báculo, assenta-se na cátedra. Pode-se cantar um canto apropriado.

O clero diocesano se dirige a cátedra para saudar o seu pastor.

O Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Aos onze dias do mês de agosto do Ano de dois mil de dezesseis às quatorze horas, na catedral primacial de São Salvador da Bahia, Sé Arquidiocesana, na presença do  Revmo. Sr. Dom João Pedro da Silva Araújo, núncio apostólico para o Brasil, dos demais senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como arcebispo metropolitano de Salvador o Exmo. e Revmo. Sr. Dom Gustavo de Oliveira. No início da cerimônia, após a apresentação do novo bispo, feita por Dom João Pedro, este pediu  que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Gustavo de Oliveira como arcebispo de São Salvador da Bahia, lendo as Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano. Após a leitura do documento, Dom João Pedro entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom Gustavo, dando posse ao novo arcebispo, que presidiu à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, por mim, testemunha de tal posse, bem como por Dom Gustavo,  e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
Salvador, onze de agosto do ano de dois mil e dezesseis.

 Após a leitura da Ata, o leitor e o novo bispo a assinam.

A celebração prossegue com o Hino de Louvor, a não ser que celebre-se um dia da Quaresma ou do Advento.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

Ó Deus, que, na vossa misericórdia, atraístes santa Clara ao amor da pobreza, concedei, por sua intercessão, que, seguindo o Cristo com um coração de pobre, vos contemplemos um dia em vosso reino. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Habacuc 1,12-2,4)
Leitura da profecia de Habacuc.
1 12 Não sois vós, Senhor, desde o princípio, o meu Deus, o meu Santo, o Imortal? Senhor, vós destinastes este povo para fazer justiça, o Rochedo, vós o designastes para aplicar castigos.
13 Vossos olhos são por demais puros para verem o mal, não podeis contemplar o sofrimento. Por que olharíeis os ímpios e vos calaríeis, enquanto o malvado devora o justo?
14 Trataríeis os homens como os peixes do mar, como os répteis que não têm dono.
15 Ele pesca todos com o anzol, pega-os no covo, e recolhe-os na rede: e com isso se alegra e exulta.
16 Por isso, oferece sacrifícios à sua causa, e queima perfumes à sua rede porque, graças a elas, teve pesca abundante e suculento manjar.
17 Mas, continuará ele a esvaziar sua rede, e a degolar impiedosamente as nações?
2 1 Vou ficar de sentinela, e postar-me sobre a trincheira; vou espreitar o que vai me dizer o Senhor, e o que ele vai responder ao meu pedido.
2 E o Senhor respondeu-me assim: “Escreve esta visão, grava-a em tabuinhas, para que ela possa ser lida facilmente;
3 porque há ainda uma visão para um termo fixado, ela se aproxima rapidamente de seu termo e não falhará. Mas, se tardar, espera-a, porque ela se realizará com toda a certeza e não falhará.
4 Eis que sucumbe o que não tem a alma íntegra, mas o justo vive por sua fidelidade”.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 9A/9
Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor. 

Deus sentou-se para sempre no seu trono, 
preparou o tribunal do julgamento; 
julgará o mundo inteiro com justiça, 
e as nações há de julgar com equidade. 

O Senhor é o refúgio do oprimido, 
seu abrigo nos momentos de aflição. 
Quem conhece o vosso nome em vós espera, 
porque nunca abandonais quem vos procura. 

Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, 
celebrai seus grandes feitos entre os povos! 
Pois não esquece o clamor dos infelizes, 
deles se lembra e pede conta do seu sangue.
Evangelho (Mateus 17,14-20)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
17 14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água.
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”.
17 Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo”.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos nós expulsar este demônio?”
20 Jesus respondeu-lhes: “Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Transporta-te daqui para lá’, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Palavra da Salvação.
HOMILIA
LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Sobre as Oferendas
Sejam aceitos por vós, ó Deus, os frutos do nosso trabalho que trazemos ao vosso altar em honra de santa Clara, e concedei que, livres da avidez dos bens terrenos, tenhamos em vós a única riqueza. Por Cristo, nosso Senhor.
T: Amém
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso e celebrar a vossa admirável providência nos santos e santas que se consagraram ao Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. Neles, chamais novamente os fiéis à santidade original e a experimentar, já aqui na terra, construindo o vosso reino, os dons reservados para o céu. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, proclamamos a vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz...

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
 O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!
110.Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, 
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111.Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass:  Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, N. (o santo do dia ou patrono) e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass:  Fazei de nós um perfeita oferenda!
2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispoN.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.
2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, 
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass:  A todos saciai com vossa glória!
3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.

Pres: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Antífona da Comunhão
Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio (Sl 33,9).
Depois da Comunhão
Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo de santa Clara, e completai, até a vinda do Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao fim da Celebração, o novo Bispo pode conceder a bênção apostólica, com indulgencias plenárias.

Diác ou Sac: Caros irmãos, o nosso amador Pastor, por graça da Santa Sé Apostólica, Bispo desta Igreja, em nome do Sumo Pontífice, dará a bênção com a indulgência plenária a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos, confessados e restaurados pela sagrada comunhão. Rogai a Deus, pelo Santo Padre, o Papa, por nosso Bispo e pela santa Mãe Igreja, e esforçai-vos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.

Ass: Amém.

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

Diác ou Sac: Inclinai-vos para receber a bênção.

E o bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, diz:
Pres: Pelas preces e méritos da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo verdadeiro e frutuoso arrependimento, coração sempre penitente e emenda da vida, perseverança nas boas obras, e perdoando todos os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.

Ass: Amém.

Pres: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo. 

Ass: Amém.

Diác ou Sac: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Ass: Amém.

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